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Wednesday, 26 September 2012

Minha Historia - Parte 5 - Baladas, Garotas e ?


Parte 5 - Baladas, Garotas e Morte.




Adriano e eu nos encontramos na praça depois de conseguir escapar da polícia e da gangue rival, mas meu irmão tinha sumido, só mais tarde conseguimos encontrá-lo, de alguma forma, conseguimos sair ileso da situação, mas isto não me impediu de continuar a andar com os caras da gangue.

Como o meu comportamento foi se deteriorando, eu e M (minha namorada) constantemente discutíamos e terminava-mos, eu perdi a conta de quantas vezes nós terminamos e voltamos, até mesmo sua mãe não estava levando mais sério, sempre que ela dizia que nós se separamos novamente.

Nós se separamos e para se vingar dela, comecei a namorar outra menina e quando ela veio à minha casa, minha ex podia nos ver de sua casa, acredito que foi muito doloroso.

Eu fui ao clube naquela noite e lá eu conheci outra garota que se apaixonou por mim, embora eu já tinha duas namoradas, depois da balada quando eu estava andando de volta para casa com os caras, eu acredito que foi num domingo, alguns amigos estavam na subida do morro, quando me viram disseram-me: "Seu tio foi atropelado em sua moto por um caminhão e a sua cabeça foi esmagada".

Naquele momento pela primeira vez eu não pude me segurar e comecei a chorar, todos os tipos de pensamentos passaram pela minha cabeça, primeiro o meu pai e agora após um ano o meu tio, eu perdi meu chão, comecei pensar que meu futuro está perdido, como vou fazer a Universidade, o que vai acontecer agora?

Lembrei-me de minha avó e corri para casa para ver o que estava acontecendo, de alguma forma ela sempre podia sentir quando alguém tinha morrido, as pessoas começavam a rodeá-la e dizer-lhe para ser forte etc...

Meu outro tio deu-lhe alguns medicamentos e deu a notícia para ela, isso foi devastador, dois filho morreram em menos de um ano, eu não sei como a minha avó suportou, mas ela conseguiu, foi uma mulher muito forte para passar por tudo o que ela tinha passado.

Quando M (ex-namorada), ouviu falar sobre a morte de meu tio, ela veio até a minha casa e começou a me consolar, então nós voltamos.

Eu cresci católico, fui levado a acreditar que o nosso sofrimento foi uma maneira que Deus encontrou para nos punir, M (ex-namorada) e eu costumávamos freqüentar a mesma igreja, ela fazia comentários sobre o padre estagiário, como ele era bonito e me chateava muito,  tudo estava indo tão errado para mim,  eu fiquei deprimido e começou a dizer a Deus todas as noites:  Por que ele estava me punindo, qual pecado eu tinha  cometido e porque ele estava me punindo levando meu pai, tio, namorada, mãe e cada pessoa que eu amava?

Uma noite eu escrevi no meu diário esperando que eu não iria acordar no dia seguinte: "Se você encontrar o meu diário, é porque eu morri esta noite, você vai saber a realidade da minha vida, como eu sofri".  Eu pensava todas as noites que eu iria morrer durante o sono.

Alguns meses após o acidente, foi meu aniversário, meu pai tinha morrido, no mesmo mês ou um além da morte do meu tio e era para ser aniversário do meu pai  um dia antes do meu.

Eu costumava esperar até meia-noite sempre que era o meu aniversário para comemorar, mas hoje eu não tinha nada para comemorar, eu comprei um engradado de cerveja com 24 garrafas e comecei a beber uma após a outra em meu quintal enquanto escutava música ...

Para ser continuado ...

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Friday, 21 September 2012

Minha História - Parte 4 - Correndo da Policia



Minha História - Parte 4

Algumas semanas depois que ele morreu, Daiane nasceu, foi a sua última filha.
Como meu pai faleceu, meu tio se tornou nosso tutor legal, ele era muito bom para nós, ele trabalhava em outra cidade e às vezes só vinha para casa nos fins de semana, ele costumava nos trazer presentes e se fossemos bem na escola, ele nós tudo o que pedisse-mos no Natal.

Eu sonhava em ir para a Universidade e estudar psicologia, meu tio era bacharel no assunto e eu gostava de conversar com as pessoas e ouvir os seus problemas, mas a verdade é que eu usava uma máscara, vivia de aparência, com tudo dentro de mim, desde a morte do pai eu tentei prosseguir, mas eu sentia como se um pedaço de mim foi tirado.

Como qualquer garoto naquela idade me tornei muito interessado em sexo, os outros meninos falavam sobre suas experiências, naquela época não havia acesso à internet, portanto, utilizava-mos revistas com fotos de mulheres nuas e tentava-mos alugar filmes pornográficos, isto me levou a experimentar muitas coisas sexualmente, coisas que eu lamento profundamente.

Um dia um amigo (Adriano) desafiou-me a dar em cima de uma certa garota no bairro, eu acho que eu tinha 14 anos e ela tinha 12 anos, mas minha mentalidade era mais velha, eu tive que amadurecer para ajudar meus irmãos e minha avó. Eu odiava meninas que se comportavam infantilmente, mas ele me disse: "ela gosta de você", eu disse de nenhuma maneira eu sairia com essa garota. Como ele continuou insistindo, me aproximei dela e beijei-a, ela se surpreendeu com a minha coragem e disse que iria sair comigo, mas eu tinha que falar com sua mãe primeiro.

Falei com a mãe dela, ela sabia que nós dois estávamos muito jovem, sua filha estava dando muito problema no momento, mas ela permitiu-nos namorar, mas tinha que ser no portão da casa, pois sua mãe a dona da casa e ela não tinha um bom relacionamento com a mãe.

Provavelmente, você pode ver no que eu fui me meter, a partir desse dia, minha vida começou a mudar ainda mais, não para melhor, mas para pior.

Minha namorada não estava vivendo com seu pai, ela foi criada por sua mãe, às vezes ela viaja-va para ver o pai na capital.

Sua família era uma bagunça, eu me lembro uma vez que sua avó disse para a sua mãe: "Sua filha vai fazer com você, como você está fazendo comigo", e assim foi, havia brigas constante em sua casa, ela tinha acabado de romper com outro rapaz antes de eu vir e demorou um longo tempo para nos ajeitarmos.

Nós morava-mos tão perto, que do meu quintal eu poderia ver seu quarto, eu ia todos os dias para a casa dela. Lembro-me que sentava-mos na porta e conversava-mos sobre problemas durante horas e horas, ela ficava me dizendo como sua vida era miserável, eu era mais um amigo do que um namorado, havia dias em que ela dizia que ela nem sabia se realmente me amava etc ...

Foi quando eu comecei a me sentir muito em baixo, mas eu escondia minhas emoções muito bem. Eu comecei a escrever o meu próprio diário onde eu escrevia poemas deprimentes e minhas atividades diárias, lembro-me que eu não conseguia dormir à noite, então eu costumava ouvir canções de amor até que eu caísse no sono.

Em busca de felicidade eu comecei a ir aos bailes mais frequentemente, como meu pai tinha uma reputação eu entrava em baladas mesmo sendo menor de idade.

Eu comecei o meu próprio grupo, onde eu, meu irmão e alguns amigos formamos o Forrogode Júnior, tivemos um show na Igreja Católica local para a comunidade, e todas as meninas enlouqueceram.

Logo eu e minha namorada começamos a discutir quase todos os dias, as pessoas diziam para ela que eu não era o cara certo para ela, eu saia todo fim de semana e ela não podia, eles diziam-lhe histórias sobre as coisas que eu supostamente estava fazendo.

Meu amigo Adriano, que tinha me introduzido a ela também era seu primo, ele estava lhe dizendo coisas por trás de mim.

Eu e Adriano éramos bons amigos e saíamos muito juntos, ele tinha sua garota e eu tinha a minha, mas quando estavam na rua nós desafiávamos uns aos outros para ver quem poderia ficar com mais meninas, a única que nunca poderíamos envolver-se, era com a namorada um do outro,  eu esqueci o que eu tinha prometido a mim mesmo e estava sendo como meu pai.

Às vezes, as meninas vinham para a minha rua procurando por mim e minha namorada estava lá e eu ainda assim arrumava uma maneira de sair com as outras meninas, eu estava me tornando um mulherengo como meu pai.

Um novo ritmo estava sendo introduzido nos clubes e em vez de Samba fiquei preso ao Funk carioca.

Havia uma gangue na área com os caras mais velhos e nós decidimos começar a nossa Comando Morro do Ataufo, eram um grupo de jovens que tentavam ser bad boys baseado na música, e no que aprendíamos com os caras mais velhos.

Eu costumava lutar Capoeira (dança brasileira e Artes Marciais) então eu comecei a envolver-se em brigas, embora eu tentava evitar como eu nunca foi uma pessoa violenta, as músicas, a gangue e a amargura da morte do meu pai foi me transformando.

Eu comecei a envolver me em brigas só para mostrar para os outros caras, eu me lembro uma vez em que começa-mos a gritar o nosso grito de guerra, e eu peguei um cara inocente e dei um chute de karatê apenas para me mostrar.

Então eu comecei a beber bebidas álcoolicas, e usar cheiro da loló, uma substância proibida que usava-mos para ficar doidos.

Nós juntamos alguns rapazes de uma gangue de perto e fomos para invadir outra área, como nós éramos um grupo grande, usamos fogos de artifício para assustar os outros, então eles iriam pensar que estávamos atirando neles, mas para nossa surpresa os traficantes da área se envolveram e começoram a atirar de verdade contra nós. Quando começamos a correr a policia foi chamada e começou a perseguir-nos,  Eu, Adriano e Jeferson meu irmão estavamos envolvido, eu me lembro que corria pelo cemitério, com a polícia e a quadrilha rival perseguindo e atirando em nós ...

Continuando depois...

Sunday, 16 September 2012

Minha História - Parte 3 - A segunda morte


Minha História - Parte 3



Então minha avó veio e parou-o e salvou a vida da minha mãe.  Mas os problemas não pararam por aí, em outra ocasião, meu pai pegou o ferro quente e queimou a minha mãe na nossa frente.

Eu cresci testemunhando lutas e violência dentro da minha casa, eu tinha um forte desejo de fugir de casa, planejava junto com meu irmão mais novo, o que faríamos e onde iríamos morar, se nós escapasse-mos, mas eu nunca tive a coragem para fazer isto.

Um dia meu pai levou eu e meu irmão para uma festa e quando estávamos a brincar, meu irmão e meu primo viram ele com outra mulher.

Eu não estava ciente de qualquer coisa, mas ele nos levou para o banheiro e bateu-nos várias vezes, eu me lembro que ele me deu um soco muito forte na cara, eu nem sabia, porque eu estava sendo espancado, só depois eu descobri que com meu irmão, que ele tinha visto meu pai com outra mulher e ele não queria que a gente dissesse à minha mãe.

Meu pai pegou emprestado uma moto de um amigo e quando ele estava andando pela cidade sofreu um acidente, onde bateu em duas pessoas que estavam na calçada e morreram, o meu pai foi parar na UTI entre a vida e a morte, devido a uma hemorragia cerebral que sofreu .

Ele conseguiu sobreviver, mas ele não se lembrava das coisas e teve que tomar muita medicação forte, não podia beber álcool.

Ele insistia muito e ameaça-va  bater-nos, se nós não comprássemos cigarros e álcool, minha avó era o única que conseguia impedi-lo de sair.

Estranhamente, após as acusações contra ele foram retiradas ele recuperou a consciência.
 
Um dia minha mãe não aguentou mas e decidiu deixá-lo, ela não estava mais com medo do que ele iria fazer, como antes quando ele ameaçava dizendo que se ela o deixasse ele a mataria.

Meu Pai então nos chamou de lado e disse: "Eu sei que eu tenho feito coisas terríveis, mas o pai te ama e eu estou pedindo para vocês ficarem aqui e não ir com a sua mãe."

Como a minha mãe não podia tomar conta de nós, porque ela nem sabia para onde iria ainda. Nós ficamos para trás com a minha avó, eu tinha crescido com ela.

A casa foi dividida em quatro partes diferentes, eu vivia na casa principal com a minha avó e meu irmão no fundo do quintal com a minha mãe e meu pai.

Quando minha mãe se mudou, meus irmãos mudaram para a casa principal também.

Meu pai então arrumou outra mulher, e ela de vez em quando dormia, na casa dos fundos onde minha mãe morava. Eram um total de quatro mulheres com quem ele estava comprometido, além das que nós não conhecemos.

Esta última mulher engravidou também.

Lembro-me de que o meu pai chamou-nos de lado novamente para dizer "como ele fez coisas da qual ele não se orgulhava e deveríamos sempre fazer o que ele nos dizia e não como ele fez".

Aquele dia eu jurei não ser como o meu pai, ser uma pessoa diferente, talvez como o meu tio que tinha acabado o seu estudo e era bem sucedido, tinha um bom emprego e estava noivo de uma moça fielmente.

Aquele dia meu pai saiu de casa e foi fazer um show com sua banda no lugar onde minha escola era, enquanto o show  estava acontecendo, houve uma briga e um vizinho que era conhecido por causar problemas estava envolvido, então meu pai foi lá para falar com ele, ele estava brigando com uma mulher meu pai tomou seu revolver até que ele se acalme.

Quando o cara se acalmou meu pai deu de volta a sua arma e ele virou para o meu pai e atirou várias vezes até que ele morreu ali em uma poça de sangue.

Continuaremos depois ...

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Saturday, 8 September 2012

Minha Historia parte 2

Minha Querida Mãe

Parte 2

Meu avô tinha duas mulheres e muitas crianças por isso houve uma discussão sobre quem herdaria as coisas que ele tinha.

A pequena propriedade que ele tinha e estava sendo usado como um bar é até hoje motivo de discussão, embora minha avó tinha o direito, ela nunca realmente recebeu as chaves para o local ou a renda do aluguel.

Nasceu meu segundo irmão Jeferson Fonseca Pinheiro, meu Pai começou a se envolver com outras mulheres e outro filho da sua segunda mulher nasceu, Anderson Pinheiro.

Ele não estava satisfeito com as duas mulheres e ele obteve a terceira e nasceu uma filha, Paula P. Pinheiro e outro com a segunda mulher Ana Paula Pinheiro.

Até então, a relação entre minha mãe e meu pai estava muito ruim por causa do ciúme, ele traía ela, mas ele que constantemente discutia com ela.

Apesar do mau relacionamento entre eles, a minha mãe ficou grávida denovo um outro menino nasceu João Paulo Fonseca Pinheiro, ele deveria ter morrido no trabalho de parto, foi um parto de muito risco e minha mãe foi informada de que uma bruxaria havia sido feito para matá-la quando ela estivesse em trabalho de parto.

Meu pai teve outros três filhos, Amanda Pinheiro com o segundo mulher e Péricles P. Pinheiro com a terceira mulher. O última filha eu vou lhes dizer mais tarde.

Meu pai se envolveu com drogas e foi plantar maconha em casa, ele tinha se envolvido em um assalto e foi preso e enviado para a prisão.

Um dia minha mãe não foi lá visitá-lo e ele estava com muita raiva por causa de ciúme.

Quando ele deixou a prisão ele foi brigar com ela, ele bateu na minha mãe e estava  prestes a matá-la, ele a levou para o quintal e cavou um buraco onde ele jogou-a e começou a enterrar-la viva.

Continuaremos depois ...

Tuesday, 4 September 2012

Minha historia de vida - parte 1


Minha História de Vida:


Minha mãe Vanda Lucia Fonseca era primeira e principal mulher do meu pai Paulo Justino Molina Pinheiro que nunca se casou, ela engravidou muito cedo, mas perdeu sua filha, ela ia ser uma menina a quem ela chamaria de Jessica.

Meu avô João de Oliveira, que era um músico e seu desejo era morrer tocando em seu show, minha avó traiu seu marido Antonio Pinheiro com o meu avô e teve os seus três filhos o mais joven era meu pai.

Meu sobrenome Pinheiro deveria ter sido Oliveira como o Sr. A. Pinheiro havia registrado meu pai, mas não era o seu verdadeiro pai.

Havia muitas magoas entre o meu avô e sua outra mulher também, e ele não se dáva bem com algumas dos outros seus familiares.

 Eu era o primogênito de muitos que nasceriam.

Meu sofrimento começou a partir de uma idade muito jovem como o meu pai estava tocando pagode ou samba e tinha um grupo  (Forrogode), ele estava apenas seguindo os passos de meu avô, então ele nos levava com a minha mãe para a noitada onde ele faria os shows.

Quando ele estava bebendo ele nos dava um gostinho da cerveja, eu não consigo lembrar quantos anos eu tinha, mas eu era muito jovem.

Havia uma maldição sobre a minha família, as pessoas morriam regularmente, então eu cresci com dor e perda.

O primeiro a morrer foi o meu avô, eu era muito jovem para entender, mas um dia, quando ele voltava de um show onde ele estava tocando acordeão toda a noite, ele caiu no meio da estrada, perto de casa e acabou morrendo...

Continuaremos depois...

Saturday, 1 September 2012

Minha historia de vida

Estarei escrevendo o meu testemunho durante esta semana comecando na segunda -feira 03 de Setembro.